Pais por Adoção
Adoção é o processo que dá a crianças e jovens uma nova oportunidade de terem um lar e, para os adultos a oportunidade de serem pais e/ou terem a família que sonharam.
Pais biológicos dão os filhos para adoção para que tenham uma vida melhor ou por sentirem-se incapazes de educá-los por vários motivos. Outros vão para adoção porque foram destituídos do convívio familiar, ou ainda, por serem órfãos.
Crianças e jovens aptos para adoção podem estar em abrigos, com famílias temporárias ou ainda vivendo com parentes enquanto esperam por um novo lar. Em qualquer situação, é preciso levar em conta, que eles estarão trazendo lembranças de traumas, medos e outras feridas emocionais, que levarão algum tempo para cicatrizar.
Neste período de adaptação, que corresponde ao período de guarda provisória, é importante não só para a família, mas principalmente para a criança a ajuda de um profissional. Caso o processo de adoção não venha a dar certo, o risco de ela se sentir rejeitada é muito grande. Em relação aos pais, é necessário que eles tenham bem claro algumas questões que são fundamentais para que a adoção tenha êxito. No caso de um casal, ambos estão preparados para aceitar uma nova pessoa em seu lar? Ambos compreendem a responsabilidade de educar uma criança e estão dispostos a aceitar esta responsabilidade? Como lidam com a frustração de não poderem ser pais biológicos? Já consideraram a possibilidade de adotar crianças mais velhas, grupo de irmãos ou de cor diferente?
Acima de tudo, a adoção é a criação de um relacionamento permanente, da mesma maneira que temos com nossos filhos biológicos. Para dar certo é preciso paciência, limites, respeito, confiança e muito amor.
Estar informado é a chave para uma adoção bem sucedida. No Brasil a adoção é tutelada pelo estado e é regulamentada pela lei LEI Nº 12.010, DE 3 DE AGOSTO DE 2009. Esta nova lei que entrou em vigor no dia três de novembro de 2009, tem como objetivo impedir que crianças e adolescentes permaneçam vários anos em abrigos, tirando a chance delas encontrarem um lar adotivo ou retornarem para o convívio dos parentes.