"Se eu forçar uma criança a ver o mundo conforme os padrões estreitos de minha historia e perspectivas, perderei a oportunidade de ser um verdadeiro mestre". (Bob Samples).

Como vai você?

Hoje quero falar para você um pouco sobre como podemos estar mais abertos para a vida.

Viver é sem dúvidas, um exercício de aprendizagem! Das centenas de eventos que se entrelaçam para formar nosso dia, cada um é capaz de nos ensinar e ampliar nossa capacidade de conhecer-nos melhor e ao outro.

Mas é necessário que tenhamos paixão por viver. Se não, começaremos a colecionar e escolher somente eventos dignos de nossa atenção. E todos eles envelhecem tanto quanto nós e em pouco tempo eles não atraem mais nossa atenção.

A grande maioria de nós tem preguiça mental e não gosta de olhar para uma pessoa ou coisa conhecida de um ângulo novo. Rotulamos, conceituamos e nos fechamos para qualquer coisa nova que possa surgir.

Também não estamos acostumados a perguntar e investigar os porquês. Desde criança, nossa mente investigativa não recebeu nenhum tipo de estimulo positivo. Tudo o que na grande maioria das vezes ouvimos foi: "Pare de fazer perguntas," "faça deste jeito e não pergunte" e coisas deste gênero. Quem não se lembra disso?

Estamos fechados e ainda presos dentro dos padrões estreitos de nossa historia, e isto faz a vida parecer um tédio sem fim.

Colin Turnbull escreveu em seu livro The Human Cycle: "À nossa volta, em cada momento de nossas vidas, atingindo-nos e nos tocando, existe um mundo de entusiasmo e fascinação. Suas riquezas não são negadas a ninguém, pois o fascínio e a beleza se encontram em cada fase do ciclo vital, da infância à velhice, transformando a pobreza em riqueza, a miséria em esplendor, o tédio em divertimento, o medo em reconhecimento, o ódio e preconceito em compreensão. O acesso a este mundo não exige nenhum grande feito intelectual, nem impõe uma vida inteira dedicada à busca. Tudo o que é preciso é uma mente e uma alma, sendo a alma aquilo que abre a mente, soprando vida na mesma, fazendo-a infinitamente curiosa. Os sentidos comuns a todos nós, independente de quem somos ou o que sejamos, dão-nos a ferramentas necessárias."

Para mim esta frase descreve como chegamos ao mundo: Com curiosidade e a vontade de aprender, antes mesmo que sejamos capazes de andar, falar ou escrever.

Bebês não ficam abrorrecidos ou com tédio. São capazes de transformar a ponta do travesseiro em qualquer coisa em sua imaginação e se entreter com isso por horas.

Quem de nós adultos conseguiu reter esta fascinação? Aquele que conseguiu reter este senso de maravilha a respeito do mundo, não acredita e nem espera por momentos especiais. Ele forja a sua própria história, e está muito mais preocupado em aprender algo novo do que se isto está certo ou errado.

Bem, se você desaprendeu a curiosidade não pense que é o fim da linha para você. Isto só significa que você tem uma boa capacidade de aprender e que pode aprender a ter de volta este fascínio e curiosidade. E é simples, não custa nada e você pode começar agora mesmo, não importa onde você estiver.

Olhe ao seu redor: veja o que ou com quem você pode aprender uma coisa nova e diferente hoje. Pergunte "por quê?" tantas vezes quanto forem preciso para satisfazer sua curiosidade. Talvez você precise mudar seu jeito de olhar, mudar um conceito. Olhar para aquela pessoa difícil e tentar achar nela uma qualidade que você admire. Ou então mudar alguma de lugar, ou olhar para fora de sua janela com intenção de descobrir algo que te fascine!! Fazendo isto você estará treinando sua capacidade de mudança, fortalecendo sua criatividade e mantendo sua mente aberta e curiosa.

O conceito de mente aberta é muito importante. Você passa a ver opções e alternativas que são vitais para sua aprendizagem e crescimento. Uma mente fechada transforma as opções em dogmas e em certo e errado, que só podem ser mudados com muito esforço ou em profundas crises.

Desejo a você uma semana cheia de fascínio e curiosidade. Que você possa ver em tudo uma oportunidade de aprender e crescer.

Até semana que vem.

Com carinho

Aga Brueckheimer
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