Olá, como vai?

Há muito pouco tempo atrás, para nos sentirmos realizados(as) queríamos algumas poucas coisas: Uma profissão, família, filhos, uma casa na praia, um carro novo na garagem e com sorte uma boa aposentadoria ainda antes de completar os 50 anos.

No mundo que vivemos hoje isto não  satisfaz   e precisamos muito mais para nossa auto realização. Queremos além da profissão uma carreira, e mais que profissionais, queremos ser reconhecidos naquilo que fazemos. Sentimos um forte desejo de ser uma pessoa melhor, mais feliz e mais completa em todos os aspectos da nossa vida. Isso acontece à medida que nossas necessidades  de saciar a fome e estar protegidos(as) foram satisfeitas.

E como Ser Humano, uma vez satisfeitas às necessidades de sobrevivência, ansiamos por satisfazer nossas necessidades mais complexas, que são as necessidades emocionais, espirituais e sociais. E não tem receita para isto. Cada um de nós vai ter que trilhar seu caminho em busca deste porvir, com a esperança de estar fazendo o melhor.

Mas no meio de tantas ofertas, mapas e guias, qual o caminho a seguir? Como saber se as escolhas que fazemos são as mais adequadas? Como distinguir no meio de tantas ofertas e demandas, quais as nossas verdadeiras necessidades? Como identificar o que nos trará aquela sensação de satisfação e auto realização?

Será outra Faculdade ou mais um MBA? Trabalhar menos, malhar mais? Ter mais um filho(a)? Poupar mais? Gastar mais? Participar mais da comunidade? Expandir mais a empresa? Desistir de tudo? A lista não tem fim!

Podemos dizer que os primeiros sinais que avisam que não estamos no caminho são a insatisfação, ausência de criatividade (infertilidade) e força, e um estado de desinteresse geral, mesmo quando tudo parece estar tão bem...

Estes sinais amigos avisam que é hora de parar, escutar e perceber o que a voz sutil dentro de você tem a dizer. Esta voz se manifesta através da sua saúde, da sua natureza espiritual e emocional, que é a sua fonte de vida, de motivação e alegria.

Quando o desânimo se instala, quando você não está satisfeito (a) com seu trabalho ou aquilo que você está fazendo, quando o cansaço toma conta do seu dia e a motivação e alegria sumiram da sua vida, é hora de parar, refletir e fazer algo por e para você.
Comece com  coisas bem simples como  passear na praia, pisar na grama, contar estrelas, dançar com o vento, se abrir para o amor, olhar fotos antigas, ficar sozinho e em silêncio para aprender a escutar seu coração. Busque o lado positivo das pessoas e das situações, mesmo que isso possa parecer um exercício impossível.

Faça uma coisa que você sempre quis fazer e que lhe parece irracional ou proibido. Se estiver dirigindo e sozinho(a) por exemplo, descubra a força do seu som, a intensidade do seu grito ou do seu bloqueio. Tem pessoas que não conseguem gritar a primeira vez. Não faz mal, tente mais vezes ou tente outras coisas.

É preciso reacender a paixão e resgatar a força que torna a vida um eterno renovar-se.

Hoje todos são levados a resgatar esta força interna que alguns chamam de intuição. Na verdade é o complemento da razão, o nosso lado emocional esquecido por longo tempo. É um movimento na sociedade que reflete a busca por formas mais inteiras, mais integrais, na verdade, é a busca pela própria alma.

E antes de decidir pelo Caminho a trilhar é necessário desenvolver algumas competências que vão facilitar sua jornada:
Você precisa desenvolver seu autoconhecimento, fortalecer sua auto-estima, descobrir sua missão, visão e valores. Esses conceitos fundamentais quando esquecidos, trazem as mesmas conseqüências, tanto para as pessoas quanto para as organizações.

O autoconhecimento é o passo inicial da jornada do desenvolvimento pessoal. Não adianta tentar pular essa etapa. Somente quem se conhece pode traçar um plano eficaz de auto-desenvolvimento, descobrir sua missão de vida, sua visão de futuro e seus valores.

Nos próximos e-mails estaremos falando destas competências emocionais, começando pelo autoconhecimento.

Desejo a vocês uma semana cheia de alegrias e cheia de oportunidades para fazer coisas que sempre quis fazer.

Meu abraço para você e até semana que vem

Aga Brueckheimer